segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SUGESTÕES RÁPIDAS PARA O LANCHE DA GAROTADA!

PALITOS DE QUEIJO

INGREDIENTES:
100g de queijo ralado;
100g de margarina;
100g de farinha de trigo;
1 colher de sopa de molho inglês

MODO DE FAZER:
Amasse todos os ingredientes. Faça rolinhos, corte em pedaços de 6cm de comprimento. Coloque em assadeira untada. Polvilhe queijo ralado e asse em forno médio pré aquecido até dourar.



MASSA PARA PASTEL DE FORNO

INGREDIENTES:
3 xícaras de farinha de trigo;
1 caixinha de creme de leite;
3 colheres de margarina.

MODO DE FAZER:
Misture todos os ingredientes até soltar das mãos. Se for necessário coloque mais trigo. Abra a massa com um rolo, coloque o recheio que pode ser de frango, carne, calabresa moída, presunto e queijo, creme de milho e outros. Feche com a ajuda de um garfo. Pincele gema e asse em forno médio.



EMPADINHA DE QUEIJO

INGREDIENTES:
3 ovos;
1/2 xícara de leite;
1/2 xícara de óleo;
1 xícara de farinha de trigo;
1/2 colher de sopa de fermento;
50g de queijo ralado

MODO DE FAZER:
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Colocar a massa em forminhas untadas com óleo e polvilhadas com farinha de trigo. Assar em forno médio até dourar.

CREME DE ABACATE

INGREDIENTES:
1 abacate;
4 colheres de sopa de leite condensado;
gotas de limão.

MODO DE FAZER:
Coloque a polpa do abacate no liquidificador, junte o leite condensado e o limão. Bata por 1 minuto. Coloque em uma tigela ou em taças individuais e leve para gelar.


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domingo, 2 de janeiro de 2011

No Restaurante - Carlos Drummond de Andrade

Na primeira postagem do ano quero presenteá-los com esse texto, de Carlos Drummond, que adoro!  Adorava ler para os meus alunos da terceira série. Após a leitura iniciava uma discussão que rendia uma aula gostosa e super participativa. Quero compartilhá-lo com vocês. Deliciem-se!
               No  Restaurante - Carlos Drummond de Andrade 

“– Quero lasanha.
Aquele anteprojeto de mulher – quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia – entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha.
O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
- Meu bem, venha cá.
- Quero lasanha.
- Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
- Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada – lia-se na cara do pai. Relutante, a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
- Vou querer lasanha.
- Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
- Gosto, mas quero lasanha.
- Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
- Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
- Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?
- Você come camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
- Quero uma lasanha.
O pai corrigiu:
- Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
- Moço, tem lasanha?
- Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
- O senhor providenciou a fritada?
- Já, sim, doutor.
- De camarões bem grandes?
- Daqueles legais, doutor.
- Bem, então me vê um chinite, e pra ela… O que é que você quer, meu anjo?
- Uma lasanha.
- Traz um suco de laranja pra ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.
- Estava uma coisa, heim? – comentou o pai, com um sorriso bem alimentado. – Sábado que vem, a gente repete… Combinado?
- Agora a lasanha, não é, papai?
- Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo?
- Eu e você, tá?
- Meu amor, eu…
- Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultra-jovem.”
Fonte: O Poder Ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso, 1972.

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Beijinhos